Zoomini (O vai e vem da bicharada)

 Para São Francisco de Assis e a todos os que amam os animais, mesmo os bem pequenininhos. 






























Preguiçoso o caracol nunca sai de casa.































Já o vagalume é uma estrela a vagar no ar.































A abelha confeiteira faz o mel que vai para a feira.




























O zangão acordou mal-humorado e passou o dia chateado. 




























A formiga tanajura sortuda nasceu com a bunda virada para a lua. 




























A centopeia adora caminhar, só não gosta de amarrar os sapatos.




























A cigarra cantora saiu em turnê pela floresta. Foi aquela festa!




























No casulo, a lagarta tem seus sonhos de borboleta.




























Helicóptero alado o beija-flor voa até parado. 




























“Alguém viu minha cauda?”

Pergunta aflita a lagartixa.



























Dona Joaninha não tirava seu vestido de bolinhas.




























“Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”. Queixa-se o louva-a-deus.



























A perereca que não anda à toa fez sua morada lá na lagoa.




























A esperança, ainda verde, espera um dia amadurecer.




























“Tá quente”! Zuniu a mosca mergulhada num prato de sopa.




























O grilo enxerido saltou para dentro deste livro. 




























O piolho aviador não aterriza em pista lisa. 




























No circo de pulgas todas saltavam e davam cambalhotas. O público se esforçava para ver. 




























A mariposa de certeza só dorme com a luz acesa. 




























O pernilongo inconveniente vem pousar nos sonhos da gente. 




























A aranha fiandeira da natureza é a melhor rendeira.




























Um guarda-roupas todo colorido é o que veste o camaleão. 




























Nem precisa brilhar para ser um destaque, a estrela do mar.




























O cavalo marinho não anda encilhado e nem por jóquei ele é montado. 



























O Betta é um peixinho que só quer nadar sozinho.




























Despreocupada vive a minhoca enterrada, exceto em dia de pescaria.



























Num voo ébrio a borboleta faz escalas no jardim.




























A bicha-cabeluda não se penteia por isso parece tão feia.




























Bem-te-vi voa daqui, voa dali, sempre a cantar: “bem-te-vi, bem-te-vi”.




























O besouro é um fusquinha com asas, viajando livremente pela natureza. 



























Nesse vaivém agitado a vida é uma verdadeira festa com esses bichinhos intrigantes que cantam, saltam e encantam o curioso e deslumbrado bicho homem.


























O autor é bicho do Paraná como se diz quem nasceu lá. Desde criança sempre admirou os animais, em especial os bem pequenininhos, quando cresceu achou por bem homenageá-los em um livro. Eis aqui o resultado.


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