O fim do mundo estava próximo, pelo jeito que as coisas iam não haveria mais fuga. Os homens se deparariam com um tribunal constrangedor e implacável, e ele, por ser rebelde e subversivo, teria que lutar até sua acachapante derrota com Deus pai todo poderoso no último ato do juízo final. Se sua derrota já estava certa e anunciada, de modo que ninguém apostaria um só vintém em sua vitória, por que diabos, ou melhor, por que ele, o diabo, teria que lutar? Aquilo sim lhe pareceu cruel, injusto e covarde. Pense você, o “magrela” da escola, tendo que acertar as contas na hora da saída com o grandalhão que o jurou de morte pelo simples fato de você desobedecer aos seus mandos e desmandos. Definitivamente isso era o fim do mundo. Novamente teria que infringir as regras, uma vez transgressor, sempre transgressor. Não seria lançado num lago de fogo para queimar por toda a eternidade e satisfazer o sadismo de uma plateia de puxa-sacos divinos que torceriam pelo seu fatídico fim. Isso não, j...