Dolorosa infância meus oito anos

Oh! que saudades que eu não tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância sofrida
Que ainda bem ficou para trás.

Rompantes, gritos, temores
Naquelas tardes, carreiras
Escondido entre as bananeiras
Em cima dos laranjais.

No lombo anteviam-se dores
As pernas em tremedeiras
Varas de marmelo e soiteiras
Sibilavam ardentes ais.

Saudades, meu bem, jamais.


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