Pretéritos
Se eu pudesse dominar minha emoção
te extrairia do meu peito, dos meus pensamentos
deste poema.
Contudo eu te quero, mesmo não te querendo.
Sinto raiva desta minha patética vulnerabilidade
frente a ti.
Quero estar livre, para um novo amor talvez,
e tu não me permites.
Por que tu não me permites?
Daria o mundo por ti,
e nada quero dar-te se não às costas.
Estou confuso, quero encontrar-me,
onde puseste as chaves que abrem esta prisão?
LIBERDADE!!!
Quero gritá-la aos quatro ventos
ao sentir que já não estás mais em mim,
que minha ilusão novamente me pertence
e que tu já não passas de um pretérito perfeito
ou mais que perfeito.
Adriano Salvi.
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