Esferográficos

- Desculpe, foi engano.

Quando perceberam já nem se percebiam mais.

Pulou a cerca, caiu em flagrante.

-Posso morrer, mas não de tédio.

-Seu bandido! -Repete, mocinho.

- Sempre fingi orgasmo. - Amo suas atuações.

Todos os dias mergulhava a escova do irmão no vaso sanitário.

Era um (gás)punzinho.

Quantos romances você já viveu? Todos estes da biblioteca.

Azedo o limão só melhorava numa caipirinha.

Comemorou trabalhando.

Com o controle na mão se desligou diante da TV.

É vida que segue, em direção a morte.

- O que é democracia? - Shhh!

Como vai a vida? Uma loucura.

"Quando cheguei já estavam quase lá."

Num mar de lágrimas, pegou onda na tristeza.

No sexto dia Ele inventou de usar o barro.

Mamãe, a senhora já tomou seus remédios?

Atirou-se para baixo. Subiu ao céu.

Era como se fosse da família, o pai abusava, a mãe explorava e o filho, praticamente seu.

Foi nisso que o cigarro o transformou.

A cama era pra oito, mas só ficaram de quatro.

"Será que não vai ter fundo?"

Acendeu uma vela antes de dormir, apagou antes de acordar.

Pediu ao diabo para sair daquele inferno.